sábado, 28 de maio de 2011

Obras

A obra de Lima Barreto é uma crônica autêntica dos subúrbios cariocas e de sua população, retratando, de um lado, a população pobre e oprimida desse subúrbio e, de outro, o mundo vazio de uma burguesia medíocre; de políticos poderosos e incompetentes e de militares opressores. Parece refletir, muitas vezes, a própria experiência do autor, principalmente a dos negros e mestiços, que sofriam na pele o preconceito racial. Prendendo-se à autenticidade histórica daquele tempo, sua ficção retrata acontecimentos importantes da vida republicana. Consciente dos problemas, critica o nacionalismo exagerado e utópico, oriundo do Romantismo. Lima Barreto era um crítico mordaz da sociedade do seu tempo. Vivendo no Rio de Janeiro da recém-proclamada República, pouca coisa escapava de seu olhar perscrutador.
Lima Barreto era um crítico mordaz da sociedade do seu tempo. Vivendo no Rio de Janeiro da recém-proclamada República, pouca coisa escapava de seu olhar perscrutador.
Nos contos de Lima Barreto estão contidos os traços recorrentes de sua obra ficcional: obsessão pela origem, marcas da religiosidade, evocação do mistério e da surpresa, emocionadas descrições dos subúrbios cariocas, as periferias urbanas, a divisão de classes, a exclusão social, os pobres e os enjeitados.


Principais Obras:


·                     1909 - Recordações do Escrivão Isaías Caminha
·                     1911 - O Homem que Sabia Javanês e outros contos
·                     1915 - Triste Fim de Policarpo Quaresma
·                     1919 - Vida e Morte de M. J. Gonzaga de Sá
·                     1920 - Cemitério dos Vivos
·                     1923 - Os Bruzundangas
·                     1948 - Clara dos Anjos (póstumo)

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